30.9.24

Voces Caelestes

Voces Caelestes é um grupo vocal de constituição variável, de acordo com as exigências das obras a interpretar. Esta característica, aliada à vasta experiência dos cantores que o integram – que se estende da música medieval à criação musical contemporânea –, permite às Voces Caelestes abordar um extenso repertório.

Assim, desde a sua estreia, em Setembro de 1997, o grupo tem interpretado obras de Machaut, Ciconia, Lantins, Dufay, Josquin, Lasso, Victoria, Gesualdo, Monteverdi, Allegri, Buxtehude, Bach, Händel, Vivaldi, Scarlatti, Haydn, Schubert, Beethoven, Brahms, Debussy, Ravel, Franck, Grieg, Stanford, Britten, Lloyd Webber e Lopes-Graça, entre outros. Paralelamente, tem feito incursões esporádicas nos domínios da ópera e de outros espectáculos multidisciplinares, tendo participado nas produções de Platée (Rameau), Cenas do Fausto de Goethe (Schumann), A Flauta Mágica, As Bodas de Fígaro (Mozart), A Filha do Regimento (Donizetti), Sonho de uma Noite de Verão (Mendelssohn), Peter Pan (Bernstein) e Rigoletto (Verdi) encenadas por Tito Celestino da Costa e nos espectáculos Deus. Pátria. Revolução (Luís Bragança Gil/Luísa Costa Gomes), Crioulo - uma ópera cabo-verdiana (António Tavares/Vasco Martins), Le Carnaval et la Folie (Destouches), Paride ed Elena (Gluck), Armida (Mysliveček) e Don Giovanni (Mozart). A par do seu empenhamento na divulgação da música antiga portuguesa – traduzido, até agora, na apresentação de obras de Duarte Lobo, Filipe de Magalhães, Frei Manuel Cardoso, Estêvão Lopes Morago, Diogo Dias Melgaz, Francisco Martins, António Teixeira, Carlos Seixas, Francisco António de Almeida, João Rodrigues Esteves e Pedro António Avondano –, as Voces Caelestes têm dedicado especial atenção à música contemporânea. Neste âmbito, estrearam em Portugal obras de Alberto Colla, Gabriel Erkoreka, Steve Martland e Franck Villard e apresentaram em estreia mundial obras de Pedro Amaral (Os Jogadores de Xadrez), Alain Bioteau (Vat 69), Pedro Carneiro (… ni mots, ni signes…), Tiago Derriça (Alma), João Madureira (Requiem pela Aurora de Amanhã) e Vito Žuraj (O magnum mysterium).

Este vasto repertório tem sido apresentado em diversos auditórios de Lisboa (Centro Cultural de Belém, Culturgest, Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Municipal de São Luiz, Teatro Nacional de São Carlos, Teatro Thalia, Museu Nacional de Arte Antiga, Jardim Botânico e Palácio Nacional da Ajuda, Sé Patriarcal, Basílica dos Mártires, Igreja de S. Nicolau, Igreja de S. Roque, Igreja de S. Vicente de Fora, Convento do Beato e Convento da Encarnação), bem como noutras localidades (Alcobaça, Cascais, Castelo Branco, Caxias, Coimbra, Estoril, Évora, Fátima, Guimarães, Mafra, Mértola, Miranda do Douro, Montemor-o-Novo, Óbidos, Portimão, Porto, Santarém, Santiago do Cacém, Setúbal, Sintra, Tavira), no âmbito de algumas das mais prestigiadas manifestações musicais (Festival de Sintra, Festival Estoril Lisboa, Festival Terras sem Sombra, Cistermúsica - Festival de Música de Alcobaça, Festival Internacional de Música Religiosa de Guimarães, Jornadas Internacionais "Escola de Música da Sé de Évora", Música em São Roque, Festival Internacional de Órgão de Mafra, Festival das Artes, Festival Internacional de Música de Setúbal). Em Agosto de 2006, as Voces Caelestes fizeram a sua estreia internacional, participando, com grande sucesso, no prestigiado Festival Internacional de Música Antiga de Daroca (Espanha). O grupo participou na gravação do CD de música sacra Alleluia, da soprano Teresa Cardoso de Menezes, gravou para a RTP excertos do Te Deum de Frei José Marques e Silva e colaborou com o agrupamento Os Músicos do Tejo na primeira gravação mundial da obra Il Trionfo d'Amore, de Francisco António de Almeida.

As Voces Caelestes têm-se apresentado a cappella e em colaboração com instrumentistas como a cravista Ana Mafalda Castro, as harpistas Beatriz Cortesão e Stéphanie Manzo, a pianista Ana Telles, a contrabaixista Marta Vicente, os organistas António Duarte, António Esteireiro, Isabel Albergaria, João Santos, João Vaz, Margarida Oliveira, Rui Paiva e Sérgio Silva, os violoncelistas Paulo Gaio Lima e Miguel Ivo Cruz e os percussionistas Abel Cardoso, Pedro Carneiro e Jean-François Lézé, e agrupamentos como Camerata Academica Salzburg, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Real Câmara, Capela Real, Divino Sospiro, Ludovice Ensemble, Os Músicos do Tejo, Orquestra Aldrabófona, Quarteto ArtZen, Segréis de Lisboa e Sete Lágrimas, sob a direcção dos maestros Pedro Amaral, Stephen Barlow, Martyn Brabbins, Luís Bragança Gil, Pedro Carneiro, Harry Christophers, Laurence Cummings, Christian Curnyn, Osvaldo Ferreira, Sérgio Fontão, Alexander Frey, Leonardo García Alarcón, Manuel Ivo Cruz, Fernando Miguel Jalôto, Nicholas Kraemer, Marcos Magalhães, Massimo Mazzeo, Manuel Morais, Pedro Neves, Enrico Onofri, Elio Orciuolo, Jean-Bernard Pommier, João Paulo Santos, Peter Schreier, Garry Walker e Michael Zilm.

1 comment:

Anonymous said...

Para quando um concerto do grupo?

Francisca