9.12.23

Voces Caelestes

Voces Caelestes é um grupo vocal de constituição variável, de acordo com as exigências das obras a interpretar. Esta característica, aliada à vasta experiência dos cantores que o integram – que se estende da música medieval à criação musical contemporânea –, permite às Voces Caelestes abordar um extenso repertório.

Assim, desde a sua estreia, em Setembro de 1997, o grupo tem interpretado obras de Machaut, Ciconia, Lantins, Dufay, Josquin, Lasso, Victoria, Gesualdo, Monteverdi, Allegri, Buxtehude, Bach, Händel, Vivaldi, Scarlatti, Haydn, Schubert, Beethoven, Brahms, Debussy, Ravel, Franck, Grieg, Stanford, Britten, Lloyd Webber e Lopes-Graça, entre outros. Paralelamente, tem feito incursões esporádicas nos domínios da ópera e de outros espectáculos multidisciplinares, tendo participado nas produções de Platée (Rameau), Cenas do Fausto de Goethe (Schumann), A Flauta Mágica, As Bodas de Fígaro (Mozart), A Filha do Regimento (Donizetti), Sonho de uma Noite de Verão (Mendelssohn), Peter Pan (Bernstein) e Rigoletto (Verdi) encenadas por Tito Celestino da Costa e nos espectáculos Deus. Pátria. Revolução (Luís Bragança Gil/Luísa Costa Gomes), Crioulo - uma ópera cabo-verdiana (António Tavares/Vasco Martins), Le Carnaval et la Folie (Destouches), Paride ed Elena (Gluck), Armida (Mysliveček) e Don Giovanni (Mozart). A par do seu empenhamento na divulgação da música antiga portuguesa – traduzido, até agora, na apresentação de obras de Duarte Lobo, Filipe de Magalhães, Frei Manuel Cardoso, Estêvão Lopes Morago, Diogo Dias Melgaz, Francisco Martins, António Teixeira, Carlos Seixas, Francisco António de Almeida, João Rodrigues Esteves e Pedro António Avondano –, as Voces Caelestes têm dedicado especial atenção à música contemporânea. Neste âmbito, estrearam em Portugal obras de Alberto Colla, Gabriel Erkoreka, Steve Martland e Franck Villard e apresentaram em estreia mundial obras de Pedro Amaral (Os Jogadores de Xadrez), Alain Bioteau (Vat 69), Pedro Carneiro (… ni mots, ni signes…), Tiago Derriça (Alma), João Madureira (Requiem pela Aurora de Amanhã) e Vito Žuraj (O magnum mysterium).

Este vasto repertório tem sido apresentado em diversos auditórios de Lisboa (Centro Cultural de Belém, Culturgest, Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Municipal de São Luiz, Teatro Nacional de São Carlos, Teatro Thalia, Museu Nacional de Arte Antiga, Jardim Botânico e Palácio Nacional da Ajuda, Sé Patriarcal, Basílica dos Mártires, Igreja de S. Nicolau, Igreja de S. Roque, Igreja de S. Vicente de Fora, Convento do Beato e Convento da Encarnação), bem como noutras localidades (Alcobaça, Cascais, Castelo Branco, Caxias, Coimbra, Estoril, Évora, Fátima, Guimarães, Mafra, Mértola, Miranda do Douro, Montemor-o-Novo, Óbidos, Portimão, Porto, Santarém, Santiago do Cacém, Setúbal, Sintra, Tavira), no âmbito de algumas das mais prestigiadas manifestações musicais (Festival de Sintra, Festival Estoril Lisboa, Festival Terras sem Sombra, Cistermúsica - Festival de Música de Alcobaça, Festival Internacional de Música Religiosa de Guimarães, Jornadas Internacionais "Escola de Música da Sé de Évora", Música em São Roque, Festival Internacional de Órgão de Mafra, Festival das Artes, Festival Internacional de Música de Setúbal). Em Agosto de 2006, as Voces Caelestes fizeram a sua estreia internacional, participando, com grande sucesso, no prestigiado Festival Internacional de Música Antiga de Daroca (Espanha). O grupo participou na gravação do CD de música sacra Alleluia, da soprano Teresa Cardoso de Menezes, gravou para a RTP excertos do Te Deum de Frei José Marques e Silva e colaborou com o agrupamento Os Músicos do Tejo na primeira gravação mundial da obra Il Trionfo d'Amore, de Francisco António de Almeida.

As Voces Caelestes têm-se apresentado a cappella e em colaboração com instrumentistas como a cravista Ana Mafalda Castro, a harpista Stéphanie Manzo, a pianista Ana Telles, a contrabaixista Marta Vicente, os organistas António Duarte, António Esteireiro, Isabel Albergaria, João Santos, João Vaz, Margarida Oliveira, Rui Paiva e Sérgio Silva, os violoncelistas Paulo Gaio Lima e Miguel Ivo Cruz e os percussionistas Abel Cardoso, Pedro Carneiro e Jean-François Lézé, e agrupamentos como Camerata Academica Salzburg, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Real Câmara, Capela Real, Divino Sospiro, Ludovice Ensemble, Os Músicos do Tejo, Orquestra Aldrabófona, Quarteto ArtZen, Segréis de Lisboa e Sete Lágrimas, sob a direcção dos maestros Pedro Amaral, Stephen Barlow, Martyn Brabbins, Luís Bragança Gil, Pedro Carneiro, Harry Christophers, Laurence Cummings, Christian Curnyn, Osvaldo Ferreira, Sérgio Fontão, Alexander Frey, Leonardo García Alarcón, Manuel Ivo Cruz, Fernando Miguel Jalôto, Nicholas Kraemer, Marcos Magalhães, Massimo Mazzeo, Manuel Morais, Pedro Neves, Enrico Onofri, Elio Orciuolo, Jean-Bernard Pommier, João Paulo Santos, Peter Schreier, Garry Walker e Michael Zilm.

8.12.23

Sérgio Fontão


Sérgio Fontão é Mestre em Direcção Coral pela Escola Superior de Música de Lisboa. Tendo iniciado os estudos musicais aos cinco anos de idade, sob a orientação de seu pai, frequentou posteriormente a Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha) e a Escola de Música do Conservatório Nacional (Lisboa), onde concluiu o curso de Canto, após estudos de Piano, Harpa e Percussão. Paralelamente, concluiu a licenciatura em Comunicação Social, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e o curso de Gestão das Artes, no Centro de Formação do Centro Cultural de Belém.

Frequentou cursos de aperfeiçoamento em Direcção Coral com Luc Guilloré, Tõnu Kaljuste, David Lawrence, Julian Wilkins, Simon Halsey, André Thomas, Frieder Bernius, Georg Grün, Peter Broadbent, Colin Durrant e Jo McNally; em Direcção de Orquestra com Robert Houlihan; em Canto com Jill Feldman, Marius van Altena, Max von Egmond, Peter Harvey e Tom Krause; e em Música Antiga com Richard Gwilt, Ketil Haugsand, Peter Holtslag, Jonathan Manson, Owen Rees e Rainer Zipperling.

Sérgio Fontão mantém uma intensa actividade como membro ou director de diversas formações vocais e instrumentais, realizando concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Alemanha, Áustria, Itália, Malta, Brasil, Argentina, Uruguai, México, EUA, Canadá, Turquia, Índia, Japão e China. O seu trabalho inclui também a participação em espectáculos de ópera e teatro e a realização de gravações para cinema, rádio, televisão e em disco, para as etiquetas Aria Music, Deutsche Grammophon, Dinemec Classics, Erato, Fnac Music, Milan, Movieplay Classics, Naxos, Numérica, PentaTone, Philips, PortugalSom, Sole mio, Toccata Classics, Virgin Classics e Virgin Veritas, entre outras.

Tem dirigido um vasto repertório, que se estende da música medieval à criação musical contemporânea. Entre os diversos agrupamentos com os quais tem colaborado, contam-se Voces Caelestes, Coro Gulbenkian e Orquestra Metropolitana de Lisboa.

7.12.23

Concerto para a Paz: Nona de Beethoven na Gulbenkian


> Quinta-feira, 7 de Dezembro, 21h00
> Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian [Grande Auditório]
> Concerto comemorativo do 75.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos
> Entrada gratuita
 
PROGRAMA
 
Ludwig van Beethoven (1770 - 1827)
Sinfonia n.º 9, op. 125
 
Orquestra para a Paz
Voces Caelestes
Susana Gaspar, soprano
Cátia Moreso, meio-soprano
Marco Alves dos Santos, tenor
André Henriques, barítono
Sérgio Fontão, maestro do coro
Pedro Amaral, maestro 
 
Neste concerto, o coro Voces Caelestes foi constituído pelos seguintes 40 cantores:

Sopranos
Claire Rocha
Filipa Passos
Marisa Figueira
Mónica Santos
Patrycja Gabrel
Sandra Lourenço
Sara Afonso
Susana Duarte
Tânia Viegas
Verónica Silva
 
Altos
Catarina Saraiva
Joana Esteves
Joana Nascimento
Mafalda Borges Coelho
Manon Marques
Maria Salazar
Markéta Chumová
Michelle Rollin
Patrícia Mendes
Rita Tavares
 
Tenores
Aníbal Coutinho
Gerson Coelho
Jaime Bacharel
João de Barros
João Custódio
João Rodrigues
Pedro Miguel
Pedro Rodrigues
Rui Aleixo
Simão Pourbaix
 
Baixos
Carlos Pedro Santos
Filipe Leal
José Bruto da Costa
Manuel Rebelo
Miguel Jesus
Nuno Gonçalo Fonseca
Pedro Casanova
Rui Baeta
Rui Bôrras
Tiago Batista